Administrar uma empresa é uma tarefa árdua. Pouco importa o tamanho da sua empresa: se você entrou nesta empreitada sabe que o dia a dia vai te propor sempre novos desafios de gestão.
Poderíamos listá-los aqui — e a lista seria longa. Um bom exemplo do tipo de desafio que temos em mente são os esforços empregados em conciliar interesses diversos a fim de manter o seu time unido e focado.
Outros bons exemplos podem ser encontrados quando nos voltamos para a parte burocrática e operacional do seu negócio. E isso porque uma boa gestão implica acompanhar o fluxo de caixa e as oscilações diárias de seus estoques, cuidar da correta emissão dos documentos fiscais, buscar agilizar a comunicação entre balcão e escritório, controlar e sanear as finanças da empresa de forma a garantir um equilíbrio financeiro… E assim por diante.
Logo, fica evidente a complexidade da tarefa do administrador.
Saber simplificar processos, sem perder na qualidade da gestão, é talvez o maior desafio a ser enfrentado. E, no caso das pequenas e médias empresas, essa afirmação é particularmente verdadeira.
Contando com recursos limitados, tanto de capitais quanto humanos, os negócios de pequeno e médio porte demandam uma administração que seja ao mesmo tempo mais compacta, simples e eficiente — visto que possuem uma margem menor para manobras e não podem se dar ao luxo de cair naquelas falhas de gestão mais comuns.
Má gestão financeira, baixa atratividade e conversão de leads em vendas, problemas com fornecedores: a relação dos problemas mais comuns enfrentados pelas empresas brasileiras já dá o tom das áreas às quais é preciso redobrar a atenção.
Para te auxiliar nesse processo, veja a seguir os principais e mais perigosos erros que a gestão de pequenas e médias empresas deve evitar. Além, claro, de algumas dicas para implementação de soluções simples e eficazes no combate à esses mesmos erros.
Vamos lá?
As 05 falhas de gestão mais comuns — e como fugir delas!
1 – Não separar as finanças pessoais das contas da empresa
Manter uma só conta ou um controle único para as movimentações da pessoa física e jurídica é uma tentação grande para os pequeno-empresários. A longo prazo, essa prática dificulta o trabalho de gestão financeira, contribuindo para que as contas da sua empresa saiam dos trilhos.
Por isso, mantenha uma conta específica para a sua empresa. Da mesma forma, elabore um controle rigoroso sobre todas as movimentações financeiras realizadas. Esse fluxo de caixa pode ser controlado manualmente, por meio de planilhas, por exemplo, ou a sua empresa pode optar por um controle financeiro automatizado, com a implantação de uma solução ERP.
2 – Estabelecer preços sem embasamento real
O simples fato de abrir as portas da sua empresa todas as manhãs tem um custo agregado que não pode ser ignorado no momento da precificação. Conhecer esses custos e controlá-los na ponta do lápis é a melhor forma de garantir que o seu negócio esteja gerando lucro efetivo.
Lembre-se de incluir no seu controle de custos todas as contas fixas da empresa, como aluguel, internet, folha de pagamentos, assinatura de softwares e assim por diante. Cada venda realizada deve ser capaz de responder por uma parcela desse seu custo total, além de cobrir tanto os seus custos reais com o produto ou serviço vendido, quanto a sua margem de lucro preestabelecida.
3 – Atrasos na reposição de itens
Os seus estoques representam uma parcela importante do capital da empresa já investido. Quanto mais tempo um item passar parado na sua prateleira, menor será o seu valor, graças à depreciação. E, tão ruim quanto possuir produto “empacados” ou com baixa demanda em estoque, é não ter a disposição os itens procurados pelos seus clientes. Em última análise, a falta de itens em estoque revela uma má gestão e um planejamento deficiente, e ambos podem resultar na perda de venda potenciais.
Para evitar atrasos na reposição de estoques, é fundamental manter um bom canal de comunicação com seus fornecedores. Da mesma forma, investir em um sistema automatizado de gestão que permita acompanhar em tempo real o status de seus estoques é uma boa forma de evitar ser surpreendido pela falta de um produto.
4 – Baixos investimentos em marketing
Se a sua empresa quer crescer no mercado, ela precisa ser vista. Isso significa que investir em marketing deve ser uma das suas prioridades. E não qualquer marketing! Para conquistar mais clientes, é preciso conhecer o perfil do seu público-alvo, escolher os melhores canais e a linguagem mais apropriada para chegar até ele — em outras palavras, realizar um marketing de qualidade.
Além da baixa importância dada ao papel do marketing, é comum que empresas de pequeno e médio porte não acompanhem os resultados obtidos pelos investimentos realizados em divulgação. Ora, se não houve um acompanhamento e uma avaliação de resultados, como é que a sua empresa poderá determinar quais os investimentos que devem ser mantidos e quais deverão ser cortados?
Ao utilizar um software ERP, a sua empresa pode acompanhar a evolução nas vendas e o giro de mercadorias em estoque, determinando a sua sazonalidade em vendas e identificando o real impacto das ações de marketing na sua taxa de conversão em vendas.
5 – Complicar os processos de gestão
Na ânsia por manter um controle maior sobre todos os processos internos, muitos pequeno e médio empreendedores caem na ilusão de uma gestão extremamente centralizada e pouco automatizada. Para se alcançar maior eficiência em gestão, é preciso quebrar esse paradigma.
Simplificar processos e utilizar de forma inteligente os recursos tecnológicos, cada vez mais acessíveis, é a melhor forma de assegurar estabilidade e crescimento à sua empresa. Simplificar a gestão é, portanto, palavra de ordem.
Fonte: https://bit.ly/2QnedWz